ESCRAVIDÃO - CRUELDADE

Paralelamente aos itens comentados anteriormente, segue relatos sobre a escravidão em Amparo, com transcrições de jornais e documentos do séc. XIX, grande parte deles relacionados na revista “Efermidades Amparenses”, de autoria do historiador AUREO DE ALMEIDA CAMARGO.

Inicio comentando um fato ocorrido a 1º de julho de 1830, pouco mais de um ano depois de formalizada a formação de Amparo.

Refere-se o relato a uma punição determinada por incrível que possa parecer, por um Juiz de Paz da época.

Eis a notícia:

“Depois de informar ao Presidente da Província o que constava na Capela de Amparo sobre uma sublevenção de escravos. O Juiz de Paz Pedro Antônio Nunes comunica que “não tive outro remédio senão obrar o que pensei mais acertado, que foi mandar fincar um pau lavrado no público e, certificado dos mais envolvidos nesta pretendida revolução, os mandei pegar e açoitar a todos a este moirão, com assistência de seus senhores e de alguns outros escravos, e depois de corrigidos os soltei e entreguei a seus senhores “.