POLÍCIA

1893
A cidade era bem menor que o Amparo atual. Contava, na época, apenas com a parte central.

O policiamento, no entanto, contava com 50 praças da infantaria, fardados e municiados.

Proporcionalmente, o efetivo era bem maior que o dos nossos dias.

O comandante era o Tenente Rafael Prestes.

FURTOS DE CAVALOS
As conduções da época eram cavalos, troles e carroças além da via férrea. Nessas condições os cavalos eram atrações para os gatunos. Não eram assaltos a mão armada, os ladrões furtivamente à noite subtraiam os animais dos pastos. As reclamações dos proprietários eram publicadas nos jornais com grande freqüência. Vejamos algumas:

“Correio do Amparo – 20/03/1897 – Cavallos
Na noite de 17 para 18 do corrente desapareceu da fazenda das Palmeiras, propriedade do Coronel Luiz Leite, dous cavallos, sendo o primeiro de cor castanho escuro, ferrado a portuguesa, pés brancos tendo do lado esquerdo no lombo uma estrella branca e de meia crina. O segundo baio, claro, ferrado das mãos de novo a portugueza, crina escura e comprida dos dois lados, tendo uma estrela branca na testa, sendo de andar marchador. Quem delles souber e der informações ao proprietário Samuel Martino, na mesma fazenda será gratificado.

ROUBO – 05/06/1897 – JORNAL CORREIO DO AMPARO
Perto da Fazenda das Cabras foram roubados no dia 16 de maio, corrente, 4 animais pertencentes ao Sr. Francisco da Silveira Franco, sendo os seguintes: Um cavallo mouro, novo, marchador, um dito tordilho branco de passo, uma besta nello de rato marchadeira, uma dita ruana com signais de arreios de carroça e montaria.

Gratifica-se bem a quem os entregar a seu dono ou der notícia certa verbal ou por escripto.”

Outras publicações eram comuns. Todas elas geralmente com o mesmo teor das duas acima citadas.